segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Adeus ao Flash no Chrome

Dizer adeus ao Flash no Chrome


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Hoje, a Adobe anunciou seus planos de parar de oferecer suporte ao Flash no final de 2020.
Por 20 anos, o Flash ajudou a moldar a maneira como você joga, assiste a vídeos e executa aplicativos na Web. Mas nos últimos anos, o Flash se tornou menos comum. Três anos atrás, 80% dos usuários de computadores de mesa do Google Chrome visitaram um site com o Flash todos os dias. Hoje o uso é de apenas 17% e continua a diminuir.
Essa tendência revela que os sites estão migrando para tecnologias abertas da Web, que são mais rápidas e mais eficientes em termos de consumo de energia do que o Flash. Eles também são mais seguros, para que você possa ficar mais seguro enquanto faz compras, transações bancárias ou lê documentos confidenciais. Eles também funcionam tanto em dispositivos móveis quanto em computadores, para que você possa visitar seu site favorito em qualquer lugar.
Essas tecnologias abertas da Web se tornaram a experiência padrão do Chrome no ano passado, quando os sites começaram a precisar da sua permissão para executar o Flash. O Chrome continuará a desativar o Flash nos próximos anos, primeiro solicitando sua permissão para executar o Flash em mais situações e, eventualmente, desativando-o por padrão. Removeremos o Flash completamente do Chrome até o final de 2020.
Se você visitar regularmente um site que usa Flash hoje, talvez esteja imaginando como isso afeta você. Se o site migrar para os padrões da web abertos, você não deve notar muita diferença, exceto que não verá mais prompts para executar o Flash nesse site. Se o site continuar a usar o Flash e você conceder ao site permissão para executar o Flash, ele funcionará até o final de 2020.
É preciso muito trabalho com a Adobe, outros navegadores e grandes editores para garantir que a Web esteja pronta para ser livre de Flash. Apoiamos o anúncio da Adobe hoje e esperamos trabalhar com todos para tornar a web ainda melhor.

domingo, 11 de agosto de 2019

Profissionais digitais estão fugindo do Brasil

Eu quero é dar o fora




Confira os 10 destinos que mais atraem profissionais de tecnologia e outras notas sobre o mercado de trabalho nacional

Por Redação VCSA


Fuga de talentos

Segundo um estudo do Boston Consulting Group (BCG), realizado com 27 mil pessoas em 180 países, o Brasil é um dos líderes mundiais quando o assunto é a fuga de talentos digitais. A pesquisa, publicada em junho, levou em conta até que ponto profissionais com conhecimento e especialização em programação, desenvolvimento web e de aplicativos, além de inteligência artificial e robótica estão abertos a mudar de país.
Por aqui, cerca de 75% dos trabalhadores ouvidos consideram fazer as malas. Em países como Austrália e Alemanha esse número cai pela metade: 37% e 34%, respectivamente.


Arraiá na firma

Na última sexta-feira de junho, a Magnetis, plataforma digital de investimentos, fez uma festa junina para os 85 funcionários da empresa. O arraiá contou com barracas de comidinhas, como crepe, cachorro-quente, música e chope à vontade.

A ação foi o encerramento de uma semana dedicada à integração entre o time, que conta com um terço dos empregados trabalhando de forma remota. “Temos pessoas espalhadas por seis estados brasileiros, que fazem home office, então duas vezes por ano trazemos todas para a sede em São Paulo”, diz Pamela Ortiz, gerente de recursos humanos da startup.

A programação ainda contou com sete ted talks sobre temas ligados à cultura ou ao negócio da empresa, workshops e até a apresentação da Magband, banda de funcionários da Magnetis.
“Ações como essas fazem com que as pessoas que não trabalham no escritório se sintam parte da equipe, criem conexões com outros colegas, além de reforçar os valores da companhia, como o trabalho em equipe”, afirma Pamela.

Empurrãozinho para interagir

Para aumentar a interação entre os funcionários, o Getninjas, plataforma de contratação de serviços, apostou em uma iniciativa ousada. A startup, que emprega 93 pessoas, adotou uma ferramenta, batizada de Donut, que promove encontros entre os trabalhadores.
A ideia é aumentar o senso de pertencimento e abrir portas para novos contatos”, diz Renato Caliari, líder do Time de Pessoas e Cultura da empresa. A cada 15 dias, o aplicativo sorteia quatro funcionários de áreas diferentes para um almoço ou um café da tarde. Para quebrar o gelo do primeiro encontro, o app ainda fornece informações sobre os escolhidos, como gostos pessoais e trajetória profissional.
Funcionando desde abril, o Donut já promoveu 38 encontros. “A ferramenta tem o objetivo de criar pontes, já que aumenta a chance de aproximar pessoas que não trabalham diretamente no dia a dia umas com as outras”, afirma Renato.


Chefes também falham

De acordo com uma pesquisa da consultoria DNA Outplacement, as maiores falhas dos líderes brasileiros são dificuldade de execução e falta de foco.
A pesquisa, publicada em junho e que ouviu 1 576 executivos de Brasil, Chile, Colômbia e Peru, ainda apontou a au­sência de empatia, de feedback e de definição de estratégia como defeitos da liderança.

Da parada ao escritório

LEIA MAIS:

https://exame.abril.com.br/carreira/eu-quero-e-dar-o-fora-veja-quais-talentos-digitais-estao-fugindo-do-pais/


Profissionais Digitais

Estes são os profissionais digitais mais disputados pelo mercado

Levantamento inédito mostra a demanda por habilidades e profissionais para a transformação digital nas empresas brasileiras

Por Luísa Granato


São Paulo – O mundo dos negócios está mudando e 88% das acreditam que precisam de profissionais digitais se quiserem se manter competitivas, segundo a pesquisa inédita Paradigma Digital, uma parceria entre o Talenses Group e a Digital House.
Mas o que é esse profissional digital? Para quem ficou preocupado, os presidentes das empresas responsáveis pela pesquisa contam que o perfil não está relacionado a uma graduação, curso, área ou especialidade específica, muito menos a um perfil jovem.
E isso torna mais difícil para que executivos e gestores definam por onde começará a transformação digital da empresa. O define um profissional digital, o que todos desejam contratar, é sua mentalidade ágil e flexível.

“Ao contrário do que muitos pensam, a mentalidade digital não é conhecer tecnologia, mas entender a cultura e modo diferente de trabalho que vieram com ela. Você pode ser nativo da economia digital ou ter aprendido depois, mas é preciso ser ágil, ter uma entrega veloz e não ter medo de errar”, comenta Carlos Alberto Julio, presidente da Digital House.
A palavra de ordem é ruptura. Para Luiz Valente, presidente do Talenses Group, esse tipo de profissional trabalha olhando para a inovação e questiona a forma como o processo está estruturado.
“Estamos em momento acelerado de transformação, todos os segmentos estão sendo impactados e temos uma carência de dados sobre a realidade que o mercado enfrenta na busca de profissionais e qualificações”, comenta Valente.
Em meio a preocupações com o futuro do trabalho, a pesquisa mostra um recorte do momento de transformação digital e procura por profissionais especializados por qual o Brasil e as empresas estão passando.
A pesquisa foi feita com 102 empresas no segundo trimestre de 2019. A maioria das participantes tem grande porte, com mais de 500 funcionários, e com sede no sudeste do Brasil.
O perfil para o profissional digital traçado pelas empresas mostra que elas procuram contratar pessoas com as seguintes características:
– Inovador (13%)
– Aprendizado contínuo (11%)
– Adapta-se com facilidade (10%)
– Colaborativo/Pensamento lógico/Analítico/Criativo (9%)
– Inteligência Emocional (7%)
Segundo o relatório, dentro das empresas, a área de Tecnologia da Informação representa 67% da demanda por contratações. No entanto, a área de finanças ficou em segundo lugar, com 64% da demanda. Depois aparecem as áreas de Logística, Jurídico e Engenharia com demandas por habilidades digitais.
Dois pontos preocupantes do cenário atual destacados pela pesquisa estão relacionados com a adaptação da mão de obra para o novo modelo de trabalho. De acordo com o levantamento, quanto mais alto o cargo e maior a experiência exigido, mais difícil fica contratar.
Da mesma forma, a maioria das empresas não oferece treinamentos ou bolsas de estudo para que seus funcionários mais antigos possam se atualizar.
“É muito preocupante o baixo nível de investimento no treinamento de profissionais. A transformação digital é feita em velocidade crescente e exponencial, a demanda por profissionais capacitados é crescente e rápida. E não me parece que os setores estão se preparando para isso”, fala Valente.
O presidente da Digital House explica que as grandes empresas de tecnologia, como Google, Facebook, Decolar e iFood, responsáveis por movimentos disruptivos na economia, criaram suas formas próprias de atrair talentos e formá-los dentro da empresa.
“A escassez de mão de obra capacitada que temos agora acontece quando empresas tradicionais, como bancos, laboratórios farmacêuticos ou empresas de varejo começam a gerar a demanda pelos funcionários digitais e tirá-los dessas empresas que já tinham seu ecossistema digital”, diz Julio.

Mercado de trabalho do futuro?



Detetive de dados, gerente de negociações éticas, diretor de diversidade genética, curador de memória pessoal, diretor de transparência. Essas são algumas das chamadas “profissões do futuro” que têm sido apontadas por especialistas para os próximos cinco ou dez anos apenas.

Em setores específicos, como tecnologia da informação, cerca de metade dos 70 000 empregos que serão criados por ano até 2024 poderá não ser preenchida, conforme reportagem recente publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A explicação? A transformação digital nos negócios e o surgimento incessante de novas startups. Isso, vale lembrar, está acontecendo agora em um país que possui cerca de 13,4 milhões de desempregados.

Aí fica a pergunta: quais universidades estão preparando esses profissionais? E quantas organizações encaixam essas novas profissões em sua estratégia de médio/longo prazo pensando nas competências que precisarão desenvolver?r ano que podem não ser preenchidos